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Post by barbarastephanie on Feb 28, 2015 22:01:22 GMT
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Post by Geíza Mello on Mar 1, 2015 23:56:14 GMT
o presente artigo mostra também a importância da LDB, na vida escolar vendo assim que o aluno não deve se limitar apenas no que ele já sabe, más sim procurar buscar novos desafios diante das suas escolha escolar.
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Jacia
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Post by Jacia on Mar 3, 2015 3:49:58 GMT
O artigo abaixo discute elementos que comprometem a proposta curricular sobre a leitura. Leonor Scliar-Cabral Professora da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/CNPq PERSPECTIVA. Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 49 -69 jan./jun. 1999 periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/download/10729/10250DUAS PESSOAS DEVEM FICAR RESPONSÁVEIS POR LER E POSTAR UM RESUMO AQUI (um parágrafo por seção, 1200 a 1500 palavras) Posso ser uma das pessoas! Quem me acompanha? Eu posso, Barbara. Fala comigo no whats pra gente tratar esse assunto, tá?
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Post by Bárbara Stephanie on Mar 4, 2015 3:11:19 GMT
Pessoal, eu e Jacia estamos dando andamento no resumo do outro artigo. Em breve postaremos aqui.
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Post by Bárbara Stephanie on Mar 5, 2015 14:09:30 GMT
Resumo- A leitura e os Parâmetros Curriculares Nacionais- Leonor Scliar-Cabral
O artigo discorre sobre os PCNs para 3° e 4° ciclos do Ensino Fundamental. É feita uma análise sobre devidos acréscimos e mudanças no documento. Ainda há uma falha em relação a critérios específicos quanto aos dados do analfabetismo e a falta de embasamento psicolinguístico.
1. A conjuntura atual e a necessidade de fortalecimento da Educação Básica O processamento de grande quantidade de informação é cada dia mais difícil. Estamos cercados de tecnologia e sobrecarregados de tanta informação. Dominar o vocabulário de uma língua já não é o suficiente. Para quem não domina o léxico praticamente se perde nesse universo de tantas significações. O crescimento científico e tecnológico é geométrico, o que distancia ainda mais os países desenvolvidos dos subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Os professores formados apenas para repassar conteúdos, currículos contendo as mesmas áreas e conteúdos, material pedagógico servindo apenas para adaptar-se a este currículo não amenizam esse conflito nem mesmo tornam a escola um ambiente atraente para ao processo de aprendizagem. Na proposta atual há uma exigência do aprender a conhecer no processo educativo, mas é de necessidade que haja uma reeducação dos próprios professores nesse sentido. Os currículos devem privilegiar a capacidade de raciocinar e de fazer escolhas certas. No texto são sugeridos alguns acréscimos (em negrito) ao documento. Ao item 3, página 7 de “necessidade urgente para a educação” forneça aos alunos bases culturais que lhes permitam decodificar e compreender, na medida do possível, as transformações em curso, e operar uma triagem na massa das informações a fim de melhor interpretá-las. Sugerimos as seguintes alterações: APRENDER A CONHECER - "o que pressupõe saber selecionar, acessar e integrar os elementos para uma cultura geral suficientemente extensa e básica para trabalharem profundidade alguns universos." APRENDER A FAZER- "... “Para enfrentar diferentes situações de forma criativa, retroalimentando-se com a experiência;” APRENDER A VIVER COM OS OUTROS-” preparar-se para gerir conflitos, fortalecendo a sua identidade e respeitando a dos outros." Há o questionamento da autora sobre os critérios do número de analfabetos no Brasil. Que técnicas foram utilizadas na aferição de analfabetos? Foi tomado algum critério? Apenas respondiam se sabiam ler e escrever ou o indivíduo deveria ter 9 anos de escolaridade mínima? Algum parâmetro foi estabelecido? Sem uma explicação clara não existe modo de saber quais avanços foram tidos. É a estrutura socioeconômica brasileira e não a escola que exclui a grande massa do processo educacional. O problema da repetência e da evasão escolar não cabe somente à escola, mas também aos professores com currículos defasados. Não deve haver ausência de áreas da Psicolinguística e Sociolinguística, visto que tratam da variação e aquisição da língua. 2. Parâmetros Curriculares Nacionais Foi sugerido aos subitens oito e dez (não numerados pelos autores, p. 46) e o acréscimo de mais um item 11: 8. "dominar as diferentes linguagens (verbal, matemática, musical, gráfica, plástica e corporal) como meio para compreender, produzir e transmitir, suas ideias e emoções e usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo às suas diferentes necessidades comunicativas, expressivas e estéticas e às intenções e situações diversificadas de seus interlocutores." Foi inserido este item 11. "desenvolver a capacidade de defesa contra as ameaças de dominação ideológica e/ou das drogas e/ou do consumismo." Esta sugestão não foi acolhida. Visava os efeitos da comunicação de massa, apologia à violência, mitos nefastos, seitas, fanatismo.
3. Dos PCNs ao Projeto Educativo da Escola Página 72, sugerido: "Ao elaborar seu projeto educativo, a escola... incorpora a autoavaliação ao seu trabalho” acrescente-se: em função de suas responsabilidades para com a comunidade onde atua.” O trabalho da equipe com objetivos claros ... ", inserir na p. seguinte: "reduz a improvisação e o arbítrio das imposições de cima para baixo e as condutas estereotipadas ... ) Pág.73 "Repensar o papel e a função da educação escolar, seu foco, sua finalidade, seus valores, levando em conta suas características, anseios, necessidades" inserir "e motivações da clientela alvo e da comunidade ... “No 3° subitem, à mesma p., in fine. Dar a seguinte redação:"Repensar a sistemática de planejamento, definindo metas a serem atingidas em cronogramas exequíveis, fazendo com que as propostas tenham continuidade, prevendo recursos necessários, utilizando de forma plena, funcional e sem desperdícios os recursos disponíveis ... ". Acréscimos integralmente aceitos. P.76, que "A autonomia refere- se à capacidade de saber fazer escolhas e de posicionar-se ... ". Aí está o conceito de exercício da liberdade. Quanto à falta de organização do tempo e desarticulação entre os professores, resulta aí a grande quantidade de provas num mesmo período, prejudicando a aprendizagem.
4. Os alunos do 3º e 4º ciclos do ensino fundamental A autora sugere nesta quarta parte um aprofundamento do tema violência, consequência da mobilidade do interior para as áreas urbanas. A apelação dos meios de comunicação de massa à violência e ao consumismo. Falar mais abertamente da AIDS e temas tabus como a gravidez na adolescência e o abuso sexual. Também se deve questionar o papel dos mitos.
5. Tecnologias de Comunicação Um grande ganho dos PCNs foi à atenção dada às tecnologias de informação. Foi sugerido deslocar o eixo da tecnologia para linguagens. Alguns itens merecem um maior aprofundamento: 1- Incompatibilidade entre a linguagem televisiva e a sua representação estruturada; 2- Impossibilidade de um debruçar-se sobre linguagens que se caracterizam pela transitoriedade na transmissão de sinal; 3- uso da comunicação de massa como instrumento de poder ideológico; 4- Textos impermeáveis à compreensão dos leigos (manuais); 5- Tendência cada vez maior de uma relação homem/computador, onde a virtualidade não apresenta riscos de rejeição.
6. Comentários gerais Conclui-se que é necessária uma reavaliação do atual texto dos PCNs, de acordo com a psicolingüística, as novas formas de ensino e os temas da atualidade que afetam o jovem mais diretamente, como, por exemplo, colocar em evidencia temas como a violência, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros, a fim de desmistificar alguns tabus e orientar os alunos sobre tais assuntos de forma mais clara e direta no processo de aprendizagem. Percebe-se a importância de ressaltar que não basta alterar os PCNs do ensino fundamental, é preciso rever e modelar os currículos dos cursos de formação do magistério que a ele se destina, de modo que ele aprenda a aprender.
Texto editado por Bárbara e Jacia.
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Post by Bárbara Stephanie on Mar 5, 2015 14:47:41 GMT
Algumas sugestões da autora foram acolhidas ao documento oficial, embora seu nome não apareça nem nos agradecimentos finais. Não é conhecido o motivo.
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Post by Bárbara Stephanie on Mar 5, 2015 16:49:26 GMT
Em relação ao artigo dos PCNs do Ensino Médio,cabe a discussão da situação da educação atual. As escolas assemelham-se a uma “linha de montagem”, isolados entre quatro paredes, com onze disciplinas, conteúdos a serem memorizados e provas a serem realizadas. O produto final é a aprovação em um vestibular. Essa é uma escola que ao invés de incluir acaba é excluindo, formando indivíduos incapazes de serem cidadãos críticos. O Ensino Médio passa a ser mais uma etapa da Educação Básica, priorizando uma formação geral do aluno. Outro ponto em destaque é a incorporação das novas tecnologias, mas daí como usá-las efetivamente? Há capacitação ou recursos para isso? O aluno deve não só ter a informação, mas ser capaz de analisá-la e selecioná-la. Fazer suas próprias escolhas.
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Post by Bárbara Stephanie on Mar 5, 2015 16:51:15 GMT
Gostaria que os outros integrantes deixassem seus comentários acerca dos artigos resumidos. Obg!
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luana
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Post by luana on Mar 11, 2015 19:40:38 GMT
Pessoal desculpe ainda não ter comentado a respeito dos artigos, é que estou com umas avaliações para estudar, mas passando essa correria vou me dedicar novamente ao fórum.
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