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Post by marlon on Mar 23, 2015 22:55:04 GMT
Para completar o que falei acima, eis um recorte de uma artigo que estou lendo para um trabalho da disciplina Didática.
O artigo se chama: NORMA CULTA OU CURTA? REFLEXÕES TEÓRICAS ACERCA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA (Thiago Benitez de Melo1 e Maria Elena Pires Santos2)
Norma padrão é uma codificação abstrata, extraída de formulações idealizadas para servir de referência. Sendo assim, não deveria haver uma tentativa de fazer o aluno fixar essa norma padrão; ele precisa, sim, saber que existe uma norma culta, que é a expressão viva de certos segmentos sociais em determinadas situações e que precisa ser utilizada, assim como as outras variedades, para “aprimorar e desenvolver a competência comunicativa do aluno” (TRAVAGLIA, 1996, p. 17), e, ao mesmo tempo, o professor deve ter consciência de que uma de suas grandes missões “é transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua” (BECHARA, 1985, p. 14).
BECHARA, Evanildo. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1985. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: Uma proposta para o ensino da gramática no 1º e 2º graus. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
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Post by victorbastos on Mar 24, 2015 14:41:26 GMT
Bom, peço desculpas pela demora em dar algum parecer sobre os textos em discussão. Serei breve em minhas explanações,pois como já é do conhecimento do professor Edson e da maioria de meus colegas, estou cuidando do meu pai que está impossibilitado de exercer qualquer esforço físico devido a uma cirurgia. Estou cuidando de tudo por ele. Como o professor havia mencionado anteriormente, na última reunião geral, as observações acerca das leituras devem ser breves e didáticas,de forma que haja um maior agilidade nas discussões.
*Contextualizar o ensino implica em estabelecer relações entre o sujeito em seu cotidiano, no caso o aluno, e o objeto de estudo, de forma que o mesmo venha a reconhecer-se como parte da sociedade. Seja em qual for a disciplina, é através da contextualização do ensino que o aluno aprende de forma mais fácil e compreende a importância de estar estudando seja qual for o conteúdo. "Os contextos mais próximos dos alunos para dar significado aos conteúdos da aprendizagem são o da vida pessoal, cotidiano e convivência, esses, permitem dar significado a qualquer conteúdo curricular, fazendo uma ponte entre a escola e as experiências do dia-a-dia. Na vida pessoal, um contexto que merece consideração, o do meio ambiente, corpo e saúde."
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Post by victorbastos on Mar 24, 2015 15:14:28 GMT
*O texto que faz um paralelo entre a língua falada e a escrita traz discussões com base na Sociolinguística, que compreende com mesmo sentido de equidade de importância da língua em sua forma padrão e na não-padrão, respeitando todas as possibilidades funcionais de variedades da língua em relação ao social. Como professores, devemos futuramente saber orientar os nossos alunos de forma que ele aprenda a norma padrão, a qual os mesmos necessitam como requisito para uma melhor projeção social, principalmente,no que diz respeito ao lado profissional. Mas, também devemos ensiná-los para que os mesmos compreendam a pluralidade de situações que a língua pode variar, e que não sejam submissos ao chamado preconceito linguístico, nem tão pouco, opressores.
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maria
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Post by maria on Mar 24, 2015 18:07:18 GMT
Talvez esse problema de rotular esteja ligado ao material didático que o professor possui para trabalhar em sala. Na maioria das vezes o material usado pelo professor,aliás o material que a escola adota fica muito restrito a "Norma Culta Padrão" e dessa forma acaba não tendo espaço para trabalhar a Língua não-padrão e os alunos são "obrigados" aprender a Língua Padrão, e sem essa oportunidade de explorar a forma como os alunos se expressa de certa forma sem respeitar ou melhor a todo momento corrigir os alunos acaba que os mesmos perdem o interesse pela Língua,ou seja,pela Gramática que se estuda em sala. Concordo com Aryanne quando se refere na questão de que devemos ensinar ao aluno que é necessário adequar a língua para cada ocasião, os exemplos citados são ótimos, pois o aluno deve saber que existe uma Norma Culta Padrão, porém não é necessário usá-la em todas as ocasiões só nas que forrem preciso e também orientar o aluno a saber quais são essas ocasiões.
Bom gente ainda não li todos os textos,pois estava no pen-drive só que precisei formatar e apagou tudo!
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maria
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Post by maria on Mar 24, 2015 18:11:31 GMT
Boa Tarde Galera! Agora que consegui cadastrar-me no fórum, ainda vou ler os textos,depois comentarei. Talvez esse problema de rotular esteja ligado ao material didático que o professor possui para trabalhar em sala. Na maioria das vezes o material usado pelo professor,aliás o material que a escola adota fica muito restrito a "Norma Culta Padrão" e dessa forma acaba não tendo espaço para trabalhar a Língua não-padrão e os alunos são "obrigados" aprender a Língua Padrão, e sem essa oportunidade de explorar a forma como os alunos se expressa de certa forma sem respeitar ou melhor a todo momento corrigir os alunos acaba que os mesmos perdem o interesse pela Língua,ou seja,pela Gramática que se estuda em sala. Concordo com Aryanne quando se refere na questão de que devemos ensinar ao aluno que é necessário adequar a língua para cada ocasião, os exemplos citados são ótimos, pois o aluno deve saber que existe uma Norma Culta Padrão, porém não é necessário usá-la em todas as ocasiões só nas que forrem preciso e também orientar o aluno a saber quais são essas ocasiões. Bom gente ainda não li todos os textos,pois estava no pen-drive só que precisei formatar e apagou tudo!
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Post by rosidalva23 on Mar 27, 2015 12:12:49 GMT
Bom dia pessoas,
O preconceito linguístico hoje ainda é uma barreira nas escolas, principalmente por causa da norma padrão, pois muitos ainda acham que o correto é apenas ensinar seguindo as normas e que o aluno tem que se adequar as normas cultas tanto na escrita quando na fala. Porém nos sabemos que temos diversos recursos para trabalhar a língua oral e escrita de diferentes maneiras saindo da norma padrão que tida como a forma “correta” e abordando outros universos da nossa linguagem, como Arryany já mencionou anteriormente pode-se trabalhar com os gêneros textuais. Os gêneros textuais é uma boa forma quebrar algumas barreiras sobre o preconceito linguístico em minha opinião, pois eles são infinitos e neles encontrarmos vários tipos de linguagem que podem ser levadas e trabalhadas dentro de sala de aula.
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Post by Amanda on Mar 28, 2015 3:01:35 GMT
A ideia de trabalhar com gêneros textuais é muito boa, pois ela pode trazer uma variedade de formas de tratar uma mesma língua. Acho que essa discussão pode ser trabalhada com outras línguas também, como o inglês. É uma boa estratégia para mostrar as diversas faces da língua estudada. Gostei do exemplo de Marlon: "Uma ideia seria como é feito na universidade: temos contato direto com a língua padrão, tanto nas disciplinas quanto nas produções, e, por outro lado, temos contato com as línguas não-padrão através de pesquisas linguísticas com usuários assíduos desse tipo de linguagem. Dessa forma estaríamos valorizando as duas línguas, sem rotular a certa ou errada." Acho que esses exemplos se estendem para além da universidade e isso pode acontecer também no ensino básico. Acho que já está impregnada na mente dos alunos uma divisão da língua. O português que se estuda na escola é aquele "certinho" (tenho que saber para tirar uma boa nota na matéria), já o que se usa na vida cotidiana é bem diferente (Não preciso me policiar no que falo ou como falo), e isso implica em uma liberdade maior no uso da "minha fala", não a fala da matéria língua portuguesa. Essa divisão pode não ser rotulada "norma padrão", mas é visível, e isso leva a um desinteresse nessa área da língua. Será que se mostrássemos como a língua é sujeita a mudanças e diversificada esse estigma não seria menor? Será que assim eles não se interessariam pela Língua Portuguesa, no lugar de decorar as regras "impostas" para um bom desempenho em uma avaliação? A meu ver, se todos tivessem a oportunidade de conhecer melhor as variedades linguísticas, essa história poderia mudar. Não temos uma certeza, mas isso poderia ser uma estratégia para aproximar o aluno da sua língua, conhecendo-a por completo talvez as dúvidas sobre ela fossem menores. Quem sabe assim a gramática não gerasse tanto medo, como gera em sala de aula.
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Post by LesEngibe on Nov 14, 2019 3:31:19 GMT
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Post by LesEngibe on Nov 21, 2019 1:25:19 GMT
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Post by LesEngibe on Dec 8, 2019 18:02:07 GMT
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