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Post by Admin on Feb 21, 2015 20:40:07 GMT
Aqui é o espaço para discussão do tema LEITURA.
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edson
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Post by edson on Feb 23, 2015 23:00:36 GMT
No link abaixo, sugiro dar uma olhada no trecho entre as páginas 78 e 83 (seção 4.4)
portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf
Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio
UMA PESSOA DEVE FICAR RESPONSÁVEL POR LER E POSTAR UM RESUMO AQUI (um párágrafo, 400 a 500 palavras)
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edson
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Post by edson on Feb 23, 2015 23:15:06 GMT
O artigo abaixo discute elementos que comprometem a proposta curricular sobre a leitura. Leonor Scliar-Cabral Professora da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/CNPq PERSPECTIVA. Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 49 -69 jan./jun. 1999 periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/download/10729/10250DUAS PESSOAS DEVEM FICAR RESPONSÁVEIS POR LER E POSTAR UM RESUMO AQUI (um parágrafo por seção, 1200 a 1500 palavras)
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ruan
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Post by ruan on Feb 24, 2015 12:26:03 GMT
No link abaixo, sugiro dar uma olhada no trecho entre as páginas 78 e 83 (seção 4.4) portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio UMA PESSOA DEVE FICAR RESPONSÁVEL POR LER E POSTAR UM RESUMO AQUI (um párágrafo, 400 a 500 palavras) Farei esse resumo. (y)
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ruan
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Post by ruan on Feb 24, 2015 12:35:42 GMT
Ainda não li todos os textos. mas desde já, peço que busquem material referente também a como o professor poderá trabalhar e desenvolver o gosto pela leitura nas escolas públicas e/ou particulares, uma vez que a própria grade curricular tradicional impede, muitas vezes devido ao fator tempo, a inserção das literaturas que realmente despertam o interesse dos jovens. Digo isso, porque conheço alunos que leem sagas de mais de 400 páginas e não leem um capitulo de um livro tido como clássico, na grade de literatura. então a minha pergunta é a seguinte: há como estabelecer um diálogo entre os cânones da literatura e a própria literatura contemporânea? Como aproximar esses contextos?
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Post by Admin on Feb 24, 2015 14:47:21 GMT
Ruan, as questões são pertinentes. É preciso, porém, em primeiro lugar, pensar de forma mais complexa: a matriz curricular representa entraves, mas há outros? E a formação do professor, o contexto social do aluno, o ambiente cultural da escola, as expectativas do meio intra e extraescolar sobre o papel do leitor etc? A outra questão tem a ver com gêneros, talvez? O romance de aventura moderno, escrito de forma seriada, tem características diferentes dos clássicos, evidentemente. Tem semelhanças? Isso seria bacana de discutir. Como se constrói o cenário em Game of thrones e em O guarani ou Ubirajara, por exemplo. Bakhtin pode nos ajudar aí com o conceito de cronotopo (Questões de estética e literatura). Vamos ver se podemos incluir essas inquietações no material didático, quando realizarmos a Oficina. Abraço
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Post by Bárbara Stephanie on Feb 26, 2015 2:58:40 GMT
O artigo abaixo discute elementos que comprometem a proposta curricular sobre a leitura. Leonor Scliar-Cabral Professora da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/CNPq PERSPECTIVA. Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 49 -69 jan./jun. 1999 periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/download/10729/10250DUAS PESSOAS DEVEM FICAR RESPONSÁVEIS POR LER E POSTAR UM RESUMO AQUI (um parágrafo por seção, 1200 a 1500 palavras) Posso ser uma das pessoas! Quem me acompanha?
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Post by Geíza Mello on Feb 26, 2015 13:24:23 GMT
bom colegas! agora consegui me cadastrar!
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luana
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Post by luana on Feb 26, 2015 21:22:42 GMT
Eu encontrei um artigo intitulado: Práticas de leitura entre alunos do terceiro ano do ensino médio: um estudo de caso, das autoras Mayara Pereira Dau e Alexandra Santos Pinheiro, em que elas fazem uma pesquisa nos terceiros anos do Ensino Médio de duas escolas estaduais, do município de Dourados – MS ,relacionada à leitura e à Literatura. Nele elas verificam as práticas de leitura desses alunos, discutem quais são as leituras “cobradas” pelos professores nessa disciplina, procuram saber se esses alunos estão saindo da escola como leitores ou não leitores e levantam justamente essa questão do interesse dos alunos em ler leituras diferentes daquelas que a escola exige. Está nesse link: www.maxwell.vrac.puc-rio.br/16052/16052.PDFXXvmi=Go2sp7BSwe6MPEP9LQ3bNtIqD350Q8lwwo1XvCQ3QWQHBHQnxUAmojO2nT2e2oLANNxjppngnfZ0XQnvLZTbjIeHChVFGHgtuONVecdCrc
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Post by vanderlania on Feb 27, 2015 16:59:32 GMT
Boa tarde pessoal. Eu fiz meu cadastro mas ainda não consegui pesquisar nenhum material, estou apenas com a internet do celular. Mas logo darei sugestões também. Abraço.
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ruan
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Post by ruan on Feb 28, 2015 2:15:14 GMT
resumo: Parâmetros curricular do Ensino Médio O texto trata prioritariamente da reformulação das diretrizes curriculares do Ensino Médio e sobre a ligação que pode ser estabelecida entre os conhecimentos disseminados na escola e a sua relevância (concretização) na vida cotidiana dos alunos, mas que não é feita. Fator este que aliena os estudantes quanto à relevância daquilo que aprendem na escola e à presença de tais conhecimentos nas suas próprias vidas. A contextualização aqui pode ser compreendida como ferramenta capaz de tornar a aprendizagem um processo significativo, uma vez que o conteúdo curricular pode ser associado a experiências da vida cotidiana (saúde pessoal, trabalho, contato com tecnologias etc.) ou com os conhecimentos adquiridos anteriormente pelos jovens, além de propiciar o diálogo entre as várias disciplinas (interdisciplinaridade). A partir dessa critica, tenta-se estabelecer a importância dessa ligação entre os conhecimentos transmitidos pela escola e o contexto ao qual pertencem na realidade. Ou seja, quando passam de teoria à prática. No entanto, pontua-se ainda a necessidade do ensino manter-se atrelado ao caráter sistemático e abstrato do conhecimento teórico, a fim de não banaliza-lo. Assim, por incentivar a face prática do conhecimento, a escola estará retirando os alunos da posição de aprendizes passivos, e colocando-os em situações construtivas de conhecimento. Situações essas que tornarão a aprendizagem significativa. Dentre as possibilidades de contextualização do conhecimento, destaca-se o que prevê a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigo 35: “O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade: I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; III - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.”. Logo, a contextualização e a interdisciplinaridade devem estar presentes durante todo o processo escolar. Porém, a matriz curricular tradicional já apresenta os conteúdos disciplinares ao aluno na sua forma mais abstrata, distanciando a disciplina da vida pessoal e concreta do mesmo. A escola enquanto formadora de cidadãos que pertencem a determinados espaços, culturas, relações sociais, profissão etc., deve priorizar a aplicação prática dos conteúdos ministrados em sala de aula a fim de que esses adquiram significado e sejam reconhecidos por aqueles que os apreendem, sendo assim capazes não só de reproduzi-los, mas de produzi-los. Uma vez que o texto trata dos parâmetros curriculares do Ensino Médio e dá ênfase à atribuição desse ciclo de formação à finalidade de gerar Cidadãos capazes de produzirem, o contexto que priorizam, assim, é o do trabalho, já que esse é o destino final do processo de educação. Fato este que evidencia a mudança radical de foco da LDB, saindo da tradição academicista de ensino e passando a valorização da vida socioprofissional do estudante, pois independente da função profissional que venha a exercer, o trabalho é função primordial para o desenvolvimento e manutenção de nossa sociedade. Mas a LDB deixa clara a inserção de questões como a cidadania, a consciência ambiental, corporal e social. Todos estes e outros contextos da vida concreta devem fazer parte do processo de ensino-aprendizagem escolar.
Passei um pouco das 500 palavras por que não contei com a citação do artigo 35 da LDB. Só considerei o que foi escrito por mim. Qualquer inconveniente relativo a isso, peço-lhes desculpa. Qualquer correção que achem necessária por favor a façam. Desde já, agradeço.
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ruan
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Post by ruan on Feb 28, 2015 10:09:48 GMT
Resumo da artigo "A MISSÃO DA ESCOLA NO CONTEXTO SOCIAL ATUAL".
O presente artigo apresenta a problemática da missão da escola perante o panorama social atual. Este panorama da sociedade contemporânea será descrito de acordo com os estudos do sociólogo Zygmunt Bauman. Essa descrição terá como objetivo relacionar os aspectos subjacentes à sociedade contemporânea ao processo educativo escolar, no intuito de pensar e avaliar a missão da escola perante as transformações sociais e culturais. Bauman apresenta uma sociedade que vivencia muitas transformações em todos os âmbitos, sendo que estas irão influenciar, de forma geral, os modos de relações entre as pessoas e destaca novas formas de vida e novas conjunturas que se revelam na contemporaneidade. Nesse contexto, a escola tem papel importante, tanto para refletir sobre essas transformações e seus resultados, quanto para considerar em seu projeto educativo a formação do homem proveniente deste ambiente, demandando uma nova configuração em detrimento dos processos que se apresentam atualmente. Palavras-chave: Escola. Missão. Sociedade. Transformações.
disponível em: www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1063/706Espero que contribua para o estudo de todos!
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luana
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Post by luana on Feb 28, 2015 13:13:24 GMT
O artigo "LEITURA E VOCABULÁRIO NA LÍNGUA INGLESA", das autoras Daiane Maísa Patzlaff, Michele Galeazzi e da Nádia Lúcia Nardi,apresenta o resultado de uma proposta de trabalho prático pedagógico desenvolvido no terceiro ano do ensino médio da escola São João Batista de La Salle, em Concórdia.Nele elas buscam compreender como se dá o processo de leitura na aula de língua inglesa, sua influência na ampliação do vocabulário e ainda consideram muito importante que o professor proponha atividades de leitura que estimulem o aluno a compreender e pensar o texto, de maneira,que ele aprenderá o vocabulário interagindo com a leitura. Texto disponível em: www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/patzlaff.pdf
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Post by milania on Feb 28, 2015 15:41:50 GMT
Boa tarde!
Gente, só consegui me cadastra agora.vou ler o conteúdo e em breve comentarei.
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ruan
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Post by ruan on Feb 28, 2015 19:16:28 GMT
A discussão presente no artigo "A missão da escola no contexto social atual", através da análise da atual sociedade "liquida" (permeada de mudanças e evoluções rápidas e constantes), feita por Bauman, levanta o questionamento sobre as mudanças de paradigmas de ensino, uma vez que o contexto atual exige da escola um papel mais ativo e completo na formação do individuo: "Sabe-se que, entre outros fatores, pontos, movimentos e tendências, o cientificismo positivista impôs a fragmentação do conhecimento, sustentando a ordem econômica e social da modernidade. Atualmente, não se pode mais conceber que esta fragmentação dê conta de formar e desenvolver o homem na nova ordem social vigente. Como se vê, muitas transformações têm surgido ao longo dos tempos: as novas tecnologias, as comunicações, a preocupação com o meio ambiente, a produção econômica cada vez mais crescente e diversificada com novos produtos no mercado, demandando novos cursos de capacitação e aperfeiçoamento, entre tantas outras mudanças as quais a escola deve acompanhar e produzir reflexões acerca destes novos elementos."(págs. 9 e 10). Assim, torna-se mais evidente, para mim ao menos, que a amplitude do dever escolar está além do ensino da teoria. Sendo necessário que o contexto de produção do conhecimento siga o novo ritmo social vigente. Além disso, também me chamou a atenção o seguinte trecho: "O conhecimento não será mais considerado como um produto conservado, pronto e acabado para toda a vida, assumindo, muito mais um caráter inconcluso, podendo ser substituível. O conhecimento passa a ter o objetivo de oferecer eficiência, criatividade, competitividade, habilidades básicas para o mundo do trabalho. Em síntese, o conhecimento se transforma em informação que logo será substituída, por considerar que rapidamente estará ultrapassado. A escola então, transmissora deste conhecimento, passa agora a não ser a detentora do saber, pois as novas tecnologias oferecem as informações em um rápido espaço de tempo, no qual todos têm acesso ao “conhecimento”. Os professores perdem a autoridade sobre o domínio exclusivo dos saberes." (Pág.11). Logo, o próprio modo como o aluno se relaciona com o processo de produção do conhecimento mudou: "pois, atualmente, tudo muda, e rápido", as descobertas cientificas e o desenvolvimento de tecnologias estão mais dinâmicos, fator este que, de certo modo, acabou por "quebrar" o antigo preceito do professor como detentor do conhecimento (os alunos têm fácil acesso a informação). Tal contexto se torna um desafio para o ensino de qualquer disciplina. Parece-me mais clara a razão da LDB enfatizar tanto a contextualização do trabalho na vida escolar, pois no parâmetro social em que estamos, não é mais interessante que aluno se limite a reprodução de conhecimentos. Essa nova dinâmica social exigirá dele a produção (cientifica, de bens etc) e a capacidade técnica para realizá-la. Agora me ficou uma pergunta: como devemos encarar esse atual contexto? uma vez que ele nos traz tantos desafios intra e extra escolar? Acredito que devemos tornar esse contexto nosso aliado, mas como?
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